72 dos 99 jornalistas que foram mortos globalmente no ano de 2023 foram jornalistas Palestinos, reportando sobre a guerra em Gaza. Estes últimos 12 meses foram os mais letais para a profissão em uma década, de acordo com o Comitê de Proteção de Jornalistas (CPJ).
Assassinatos de repórteres teriam mostrado uma queda global se não fossem todas as mortes resultantes da guerra de Israel, disse o CPJ em seu relatório anual, que saiu na última quinta.
“Em dezembro de 2023, o CPJ relatou que mais jornalistas foram mortos nos primeiros três meses da guerra entre Israel e Gaza do que em qualquer país, em qualquer ano.”, disse a organização.
No total, eles documentaram 77 jornalistas mortos em Gaza ano passado enquanto faziam seu trabalho. 72 palestinos, três libaneses, e dois israelenses.
“Essa guerra é sem precedentes em termos do perigo aos jornalistas.” disse Jodie Ginsberg, presidente do CPJ, à Al Jazeera em Nova York.
“É importante lembrar que, nessa guerra, os jornalistas de Gaza são os únicos capazes de relatar o que está acontecendo lá. Jornalistas estrangeiros não têm conseguido entrar – Não têm permissão, exceto em viagens extremamente controladas, sob vigia do exército de Israel. (…) então dependemos destes jornalistas Palestinos, que arriscam suas vidas para nos dar essas histórias.”
O CPJ anteriormente atacou o que ele descreve como aa “perseguição” de repórteres pelas forças israelenses, e está investigando se uma dúzia destes jornalistas teriam sido deliberadamente mortos por soldados israelenses, o que constitui em crime de guerra.
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