A Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Sarandi agora tem um novo nome: ‘Polícia Municipal’. A solenidade de alteração foi realizada na manhã dessa terça-feira (11), na sede da corporação. O relator da lei que altera o nome da força de segurança é o vereador Gil (PSD). Aprovado em plenário pela Câmara, o texto foi sancionado pelo prefeito Carlos de Paula (PSB).

Atualmente, a Polícia Municipal de Sarandi conta com 51 agentes, sendo 44 homens e 7 mulheres. Em janeiro de 2025, a força de segurança completou 13 anos de existência. Em entrevista ao Maringá Post, o superintendente da corporação, Sanderson Ortega, afirmou que a mudança de nome acompanha o novo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a atuação das guardas municipais.

“O projeto de lei que foi sancionado ontem pelo prefeito Carlos de Paula visa a autorização da nomenclatura Polícia Municipal, a ser utilizada pela GCM de Sarandi, uma vez que houve, no último dia 20, uma decisão do STF, onde ficou pacificado que as guardas municipais de todo o Brasil podem realizar o policiamento ostensivo-preventivo. Com essa decisão, muitas prefeituras do Brasil começaram a aderir ao nome Polícia Municipal, uma vez que o próprio nome policiamento já designa pra esse fim”, afirmou.

A decisão ao qual ele se refere é o julgamento do Recurso Extraordinário nº 608588, votada pelo Supremo no dia 20 de fevereiro. Na ocasião, o tribunal determinou que as guardas municipais não têm poder de investigar, mas podem fazer policiamento ostensivo e comunitário e agir diante de condutas lesivas a pessoas, bens e serviços, inclusive realizar prisões em flagrante, respeitadas as atribuições dos demais órgãos de segurança pública.

Ainda conforme o superintendente, a mudança nos equipamentos e uniformes ocorrerá de forma gradativa.

A mudança de nome em Sarandi é uma das primeiras no Paraná. Em Maringá, agentes da Guarda Municipal já manifestaram interesse na mudança de nomenclatura e procuraram o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sismmar) para pedir apoio na pauta, embora ainda não existam movimentações formais sobre o tema.

Foto: Arquivo/Prefeitura de Sarandi