O avanço da rede de esgoto em Sarandi é aspecto fundamental da promoção da saúde e estímulo ao desenvolvimento econômico.

Estima-se a existência de 55 mil fossas sépticas na cidade, número que vai mingando de acordo com a expansão dos dutos coletores de dejetos. Com a rede estabelecida, a cidade enterra fossa e acena para a verticalização, ou seja, a construção de prédios.

“Sarandi é uma acidade com quase 120 mil habitantes e nessa condição, era inaceitável que a rede de esgoto contemplasse uma pequena área, deixando milhares de pessoas a mercê de fossas sépticas e com os riscos inerentes a esse recurso. Portanto, era prioridade avançar na expansão da rede, como também na infraestrutura de captação, armazenamento e distribuição de água”, afirma o prefeito de Sarandi, Walter Volpato.

No início de 2017, portanto, há 7 anos, a rede de esgoto se estendia por apenas 7% da cidade, concentrando-se na área central. Planejamento, associado a investimentos, estimulou o crescimento desse número.

Hoje, cerca de 85% do município conta com esgotamento sanitário e a previsão é fechar o mapa do saneamento até final de 2024. Mas rede de esgoto não se resume a enterrar tubos e canos.

Ainda que esse seja o aspecto mais visível dos investimentos, o sistema é bem mais complexo e envolve sequência importante de planejamento. A pergunta que se impõe é a seguinte: depois que os dejetos produzidos numa unidade consumidora, seja ela comercial, residencial, industrial ou de serviço alcança a rede coletora, o que acontece? Um longo processo se inicia, com aplicação de alta tecnologia.

Saneamento envolve investimentos em unidades de tratamento, que inclui estações receptoras, lagoas de estabilização e outros equipamentos para realizar processos físicos e químicos inseridos nas diversas etapas do processo.

Portanto, Sarandi não apenas enterrou tubos e canos, como investiu em estações de tratamento equipadas com tecnologia de ponta para alinhar-se com os mais altos padrões de saneamento.

A implantação da rede e esgoto e dos equipamentos de retaguarda para tratamento estão sob coordenação da autarquia Águas de Sarandi, também referência de modernidade na área de saneamento.

Nesta gestão, a autarquia se redesenhou enquanto órgão da administração indireta, atualizando a infraestrutura física expressa numa sede moderna e adoção de recursos modernos de gestão.

Foto: Prefeitura de Sarandi